.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Rubra de amor, pálida de medo
incerta de que sobreviverei à falta de folhas,
ofereço-te centenas de flores,
sem saber se estarás aqui quando transformá-las em frutos.
Tua falta de porquês, e todo o teu receio,
nevam sobre mim e congelam meus galhos.
Preparo-te centenas de frutos,
sem saber se estarás aqui quando forem escassas as flores.
.
Crystal Solle, 14/02/2009
.
Caso queiram saber, o nome da música que está tocando é Nocturne, do Secret Garden.
.
DEIXA QUE TE AME SEM PALAVRAS
Há 10 meses
6 cristais:
Carol,
“Rubra de amor” preciosa esta frase...
Percebe-se que a espera nessa estação de folhas abriga mais e nada desampara.
As vias te trarão os frutos, e as flores mais que palavras.
[Belíssimo querida!]
Feliz domingo!...
(a)braços,flores,girassóis:)
Lindo, lindo, lindo!
Lampejos, que preciosa visita! Muito obrigada pelas suas sempre-belas palavras!
Beijinhos doces cristalizados!!! ;o*
Carol querida, que bom que vc gostou! Aguarde, a série "cerejística" continua...
Beijinhos doces cristalizados!!! :o>
Quer seja a dar voz à saudade,quer seja a entoar a própria falta, sejam palavras de incerteza ou verdades inquestionáveis, tens sempre intensidade. É um privilégio estar aqui. Tinha saudade da liquidez simples das tuas palavras. Obrigado :-)
Minhas palavras tem liquidez simples? Que lindo! Um belo presente que ganho logo pela manhã...eu é que agradeço! Também tinha saudade da sua presença aqui!
Beijinhos doces cristalizados!!!
Em seu jardim, jamais as flores serão escassas.
Aproveito para dedicar-lhe esta. De certo modo, tem alguma coisa a ver com a sua poesia, explica por que a cerejeira perdeu a cor. Na minha infância, ouvi muitas vezes nos parques de diversões do interior. É uma versão, de autoria de Valdick Soriano.
CEREJEIRA ROSA
Será que tu
Recordas como eu
Aquele sonho tão feliz
Quando o destino bom
Então me deu
Tudo o que eu quis
Eu bem sentia
Que teu coração
Queria só viver por mim
E eu pensei
Que todo aquele amor
Era sem fim
Agora, fico a pensar
No tempo bom que passou
E vivo sempre a lembrar
Que o sonho já terminou
A cerejeira em flor
Que tu gostavas de olhar
É companheira da dor
Do meu amor
E a cerejeira
Não é rosa mais
Ficou tão triste
Com o adeus
Que, agora
Pra mostrar seu amargor
Não tem mais cor
Bonita, não? Quanto a você, apesar de tudo, aposto que continua mais rubra do que nunca. ;)
Um beijo!
Postar um comentário