Minhas veias empalideceram,
teus golpes tão fortes dilaceraram
cada parte de mim...
Depois de tudo, silêncio, vazio,
infinito absoluto, manso fim.
Insegurança e frieza,
dor e incerteza...
Fui apenas um caminho
pelo qual tu passaste.
E eu, aprendendo a amar,
enquanto pensava ensinar...
De surpresa, mergulhei
num mundo incolor desbotado
enquanto meu sangue escorria assustado
e manchava tua espada de palavras.
Em legítima defesa,
arranhei e perfurei os poros de teu caráter.
Mas como poderia um cadáver
manter a própria chama de vida acesa?
Nos últimos suspiros, das últimas vezes
que tentei respirar com o coração,
no teu último golpe, meus últimos dizeres:
- Meu erro foi amar? Não!
Ouça minha última declaração:
Ao menos, fui verdadeira no que sentia;
ao menos, fui feliz, enquanto tu fingias...
Crystal Solle, 18/10/07
DEIXA QUE TE AME SEM PALAVRAS
Há 10 meses
5 cristais:
Sem palavras...
Bjinhos
Jane
Obrigado pelo teu lindo comentário !
é bom trocar com vc...
Esse teu texto é do mês de outubro postado agora, certo ?
Espero que a fase já tenha melhorado... menos chuva, mais verão !
beijos
Rogerio
tenho um prémio pra ti no meu blog :P vai lá bisbilhotar.
já volto pra ler o post com atenção :) beijinhos
Gostei da essência deste poema.
Beijinhos :)
:) mais um poema lindo.
consigo encaixar estas coisas todas em mim... não sei porque. não devia :)
beijinho
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